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Casas Bahia: após subir 15% em fevereiro, ação salta 7,5% na sessão com 2 boas notícias – InfoMoney

 Casas Bahia: após subir 15% em fevereiro, ação salta 7,5% na sessão com 2 boas notícias – InfoMoney
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Equipe InfoMoney

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As ações do Grupo Casas Bahia (BHIA3) tiveram forte alta na sessão desta sexta-feira (1), primeira sessão do mês, seguindo o movimento de recuperação em fevereiro (quando avançou 14,58%), em meio às notícias de alongamento das dívidas e de aumento de caixa. Os papéis fecharam em alta de 7,52%, a R$ 9,72.
O grupo varejista anunciou na noite da véspera reperfilamento de dívida totalizando R$ 1,5 bilhão que, de outra forma, venceria entre 2024 e 2025. Com base nos termos renegociados anunciados, essa dívida, que tem custo de CDI + 4%, terá novo prazo de 3 anos e carência de 18 meses, seguida de amortizações trimestrais de principal de 5%, além de 70% pagamento no 36º mês.
Conforme aponta o Bradesco BBI, de forma geral, a dívida total e as despesas com juros da empresa permanecerão praticamente as mesmas, sendo que o alívio vem do adiamento da amortização do principal (ou seja, a dívida com vencimento em 24 meses cai para R$ 1,8 bilhão, de R$ 3,1 bilhões, após os novos termos).
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Outra boa notícia é que a empresa também divulgou sua posição preliminar e não auditada de caixa + cartões e outras contas a receber para o ano de 2023, totalizando R$ 3,6 bilhões e os vencimentos pré-reperfilamento para 2024 e 2025 (de R$ 3,1 bilhões) e pós-reperfilamento (de R$ 1,8 bilhão).
A Genial ressalta que a posição de caixa preliminar de BHIA3 ao final de 2023 mostrou um aumento significativo de R$ 800 milhões frente o terceiro trimestre. Já com o reperfilamento, cita a Genial, a varejista melhora sua liquidez e afasta especulações sobre recuperação judicial.
Agora, avalia o BBI, o Grupo Casas Bahia passa de 59% de sua dívida bruta com vencimento em 2024 para 31% com vencimento no mesmo período. O processo de reperfilamento ainda está sujeito a negociações e aprovações finais por parte dos credores envolvidos.
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Na visão do BBI, a notícia é positiva, pois esta mudança traz alívio aos fluxos de caixa de curto prazo da Casas Bahia e diminui, até certo ponto, as preocupações com a liquidez de curto prazo. A prorrogação do vencimento da dívida de curto prazo foi um fator chave para o Grupo Casas Bahia. A empresa também poderá renovar seu potencial de financiamento, ou até mesmo acelerar o plano FIDC para financiar a iniciativa Compre Agora, Pague Depois (o Crediário).
“Além disso, também pensamos que a gestão agora ganha mais terreno para permitir um maior foco e mais esforço na execução do seu plano de transformação sem a distração de resgates significativos de dinheiro que acontecem no curto prazo. Dito isso, gostamos desta medida de gestão de passivos e esperamos ver a evolução dos fundamentos da empresa em função da execução do seu plano de recuperação”, aponta o banco que, por enquanto, tem recomendação apenas neutra para BHIA3, com preço-alvo de R$ 12 (ainda uma alta de 33% frente o fechamento da véspera).
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Os dados de atividade estimularam ganhos de algumas ações mais sensíveis ao ciclo de juros, no sentido de que reforçam as expectativas de manutenção do corte de meio ponto porcentual da Selic, que está em 11,25% ao ano
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