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Casas Bahia (BHIA3): Santander eleva preço-alvo de R$ 2,20 para R$ 7, mas espera prejuízo milionário no trimestre – Suno Notícias

 Casas Bahia (BHIA3): Santander eleva preço-alvo de R$ 2,20 para R$ 7, mas espera prejuízo milionário no trimestre – Suno Notícias
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Notícias Negócios Casas Bahia (BHIA3): Santander eleva preço-alvo de R$ 2,20 para R$ 7, mas espera prejuízo milionário no trimestre
Em relatório mais recente sobre a Casas Bahia (BHIA3), o Santander (SANB11) informou que espera mais um trimestre de queda nas vendas da varejista, que combinado com as despesas financeiras, podem fazer com que a empresa apresente prejuízo superior a R$ 400 milhões no 1T24. Por outro lado, o banco elevou o preço-alvo para as ações BHIA3 este ano.
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De acordo com o Santander, como a empresa vem fazendo ajustes operacionais, espera que ela divulgue mais um trimestre de queda nas vendas. Além disso, com base nos baixos níveis de estoque relatados no final de 2023 e redução do sortimento, o banco espera números fracos de B&M (lojas físicas) e GMV digital 1P.
“Esperamos que a queda nas vendas e a desalavancagem operacional comprimam as margens, prevendo uma queda anual de 470 pontos-base na margem Ebitda para 4,5%. Com isso e pesadas despesas financeiras, projetamos um prejuízo líquido de R$ 464 milhões no 1T24″, escrevem os analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo.
Além disso, a casa prevê que a Casas Bahia (BHIA3) deve apresentar um prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão em 2024 e de R$ 514 milhões em 2025, “devido a pesadas despesas financeiras sobre uma dívida líquida estimada em R$ 4,5 bilhões, além de ventos contrários à medida em que a empresa implementa seu plano de transformação”.
O banco introduziu um novo preço-alvo para as ações BHIA3 em 2024, passando de R$ 2,20 para R$ 7,00.
Segundo o Santander, desde a posse da nova administração em agosto de 2023, a Casas Bahia passou por um plano de transformação que visa priorizar a geração de caixa e a rentabilidade, com o objetivo de desalavancagem e retorno a uma trajetória de crescimento sustentável.
O banco avalia que durante o segundo semestre de 2023, a Casas Bahia cumpriu as promessas de downsizing – fechando 49 lojas e desativando 10 centros de distribuição, reduzindo significativamente seu quadro de funcionários – e focou nas principais categorias de produtos hardline, migrando mais de 20 categorias não essenciais de 1P para 3P.
No entanto, com a 2ª fase do plano de transformação da Casas Bahia em vigor até 2024, o Santander ainda espera um caminho difícil para a empresa durante o ano.
“Acreditamos que o reescalonamento da dívida concluído em março/24 dá mais tempo para o esforço de recuperação da empresa começar, e prevemos que 2024 será um ano de melhoria do EBITDA. No entanto, esperamos que as pesadas despesas financeiras persistam, levando a Casas Bahia a registrar grandes perdas líquidas e consumo de caixa em 2024”.
“Por essas razões, reiteramos nossa classificação neutra para ações até obtermos uma confirmação mais tangível de um ponto de inflexão operacional”, acrescentam.
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No curto prazo, avalia o Santander, os investidores que buscam avaliar a recuperação da Casas Bahia não devem buscar a aceleração do crescimento das vendas em 2024. Para o banco, o foco permanece em melhorias sequenciais de rentabilidade e geração de caixa, que não devem depender de ganhos de alavancagem operacional.
Dentre as alavancas que a gestão dispõe para aumentar as margens, a casa destaca a otimização de sortimento, visando reduzir rupturas de estoque de itens em categorias core; implementação de preços dinâmicos com potencial para melhorar vendas e margens simultaneamente, e alinhamento de incentivos entre gestores de loja e foco da empresa na rentabilidade.
“Esperançosamente, com esses ajustes produzindo resultados gradualmente, no trimestre, esperamos que o Ebitda da Casas Bahia totalize R$ 1,8 bilhão em 2024, o que implica uma expansão de margem de 230 pontos-base ano contra ano, mesmo com a expectativa de que a receita caia quase 5% na comparação anual”, pontua o Santander.
No intradia, as ações de Casas Bahia caíam 0,53%, a R$ 5,65. No mês, os papéis caem 16,66%, enquanto no ano, a queda é de 50,35%.
Cotação BHIA3
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Giovanni Porfírio Jacomino é jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduado em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL). Foi editor web no Startupi e no Finsiders, atuando ainda como editor no TC Mover, portal de notícias da TradersClub, fazendo a cobertura de assuntos relacionados ao mercado financeiro interno e externo. Atualmente, é Repórter do Suno Notícias.
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